quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Poetinha

Eu nunca fui poetinha de ninguém.
Antes disso,
Envaidecido,
Atam-se os laços de íntima sonata,
Adormece a alma
E o corpo soletra fantasias.



Sou,
E apenas sou,
Como árvores em outono,
Que se desfolham na esperança de novos brotos.






Despedaço-me em palavras
Que me enternecem
E que indomadas buscam uma alma infinita
Na qual se depositem
Minhas tristes partes em poesia.

Angelo A. P. Nascimento

3 comentários:

Anônimo disse...

"Despedaço-me em palavras"

verso que me fez lembrar os do poeta Renato Russo:

"me fiz em mil pedaços
pra você juntar"

Anônimo disse...

Parabéns poetinha.

Rob Novak disse...

"E apenas sou,
Como árvores em outono,
Que se desfolham na esperança de novos brotos."

Ideias simples, sentimentos completos.

Muito bom!

Abraço!

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