sábado, 11 de setembro de 2010

Dorme, meu amor



Abri a porta
E estava ali:
O corpo aberto,
Solto e descansado,
Asas sobrando do sofá.

De repente,
Já não havia tempestades,
Já não era mais pesado o ar.

Aproximei-me vagarosamente.
Soltaria fogos,
Faria comemorações,
Mas aquela não era a hora.

Meu anjo voltou
Meu amor dorme
Dorme, meu amor.

Angelo A. P. Nascimento
(20 de abril de 2001)

Um comentário:

Ricardo Cambraia disse...

estava dando uma olhada e lendo a barra de atualizações dos blogs que eu sigo. lia muito rápido e tinham coisas que não me interessavam e não chamavam a atenção... parei em um e li o começo sem saber quem era o autor e estava me deliciando. " coisa bem escrita. dá vontade de morrer lendo". olhei para ver de quem era: nada menos que vc e eu pensei "só podia ser"...
ame sempre e esteja sempre sempre mais apaixonado pq seus textos ficam mais lindos! parabéns!

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