terça-feira, 7 de setembro de 2010

Como, às vezes, você me dói


A espera dilui a minha tristeza
Entre as folhas das árvores
Que fazem sombra dentro de mim.

Sentado, sozinho e quieto
Percebo o quanto você
Às vezes me dói.

Mas, se eu fechar os olhos,
Eu sei que você entra,
Como em outras surpresas
Que você já fez.

Mas já fechei...
Já não funciona...

[Amor, não me deixe só aqui]

Angelo A. P. Nascimento
(2004)

8 comentários:

Ricardo Cambraia disse...

estava configurando minha nova impressora para a realização de "trabalhinhos" [ publico textos e depois gosto de imprimir e ler e tentar melhorá-los]. Talvez não fale com os meus sentimentos, como você faz, sem ser piegas ou escrevendo "coisinhas com pretenção a auto-ajuda". amigo, coisa que você sabe é utilizar a palavra. Você realmente faz literatura. E das boas.
Saudade de nossas conversas.

Ricardo.

Ps. Gostei da nova roupagem do blog: está super clean.
- abomino letras maiúsculas, deu para perceber?

disse...

É o amor, que mexe com a minha cabeça e me deixa assim! rsrs
Já dizia Zezé de Camargo.
Embora eu não curta sertanejo, sei reconhecer que este sentimento é universal.

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

intenso, sofrido mas extremamente lírico ... adorável ...

te cuida menino ...

bjux

;-)

Luna disse...

não sei porque gostamos desse corte em carne viva.

Anônimo disse...

lirismo intenso. Versos cristalinos e agudos.

Derluh Dantas disse...

Intenso... tenho semelhantes dores por aqui...


linda cadência e contrastes!
Parabéns... e agradeço as palavras!
;)

Joice Almeida disse...

Sou simplesmente apaixonada pelos seus poemas.

Poderia-se dizer que não é apenas do fundo de seu pâncreas e sim do nosso pâncreas.

Um abraço parabéns

Unknown disse...

Joice, muito obrigado!!! Venha sempre!

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