sexta-feira, 19 de junho de 2009

Poeminha para aquilo que se espera na janela

Foto: Ana Castro (Disponível em http://www.flickr.com/photos/31325309@N00/16872799/)
Amor, quem dera bicicletas,
Carreira, brisa, som de sino,
Fim da expressão de espera.
Quem sabe, amor, congela
Esse tempo que nos mastiga
E não surge pressa.
Amor, quem dera não existir espaços,
Somente um só lugar que nos vela.
Quem dera, amor, quem dera,
Que tudo acontecesse conforme o que se reza,
Quem dera fôssemos os amantes derradeiros,
Quem dera pudéssemos guardar
A sensação do primeiro beijo
E seguir como linhas férreas,
Sempre paralelas,
Até alguma boa estação,
Onde os tantos sorrisos já não importam
Pois estaremos esperando um pelo outro
Com flores na mão,
Café no fogão
E rosto na janela.

Angelo A. P. Nascimento
(09 de maio de 2002)

7 comentários:

Paloma Flores disse...

Depois dessa, não sei se caso ou compro uma bicicleta... Hahahahha!

Brincadeira, o poema é lindo!

Fabio Fernandes disse...

Muito bonito o poema.
Só não gostaria que o meu amor fosse paralelo ao de alguém, seguir sempre ao lado, vê-lo sem cruzar com o meu amor seria uma coisa muito dura de se viver.

Gostei do que disse sobre a sensação do primeiro beijo. Indescritível, inexplicável e única ao mesmo tempo.

Abraço.

Anônimo disse...

Queria a bike...to precisando de uma....

@candido_dan disse...

quem nunca esperou na janela não é mesmo...



"poeminha" bonitinho! hehe!

ılıFabricioıllı disse...

O curioso é a forma interpretar o texto.
A jogada das "virgulas" muda sentido entendimento e faz outras palavras juntaram a uma.

Curioso, não???!

O amor e suas redundâncias gramaticais, rsrs.

abraço.
conheça meu blog depois, ok?

Carla Rocha disse...

Aff! Quando leio seus poemos fico assim... sem ar! Meu amigo você é MARAVILHOSOOOOOOO!

JUJUbildes disse...

Lindo poema!
Parabéns! Cheguei até aqui vindo do blog do Lucena, e vou voltar sempre!
;)

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