
Carreira, brisa, som de sino,
Fim da expressão de espera.
Quem sabe, amor, congela
Esse tempo que nos mastiga
E não surge pressa.
Amor, quem dera não existir espaços,
Somente um só lugar que nos vela.
Quem dera, amor, quem dera,
Que tudo acontecesse conforme o que se reza,
Quem dera fôssemos os amantes derradeiros,
Quem dera pudéssemos guardar
A sensação do primeiro beijo
E seguir como linhas férreas,
Sempre paralelas,
Até alguma boa estação,
Onde os tantos sorrisos já não importam
Pois estaremos esperando um pelo outro
Com flores na mão,
Café no fogão
E rosto na janela.
Angelo A. P. Nascimento
(09 de maio de 2002)
7 comentários:
Depois dessa, não sei se caso ou compro uma bicicleta... Hahahahha!
Brincadeira, o poema é lindo!
Muito bonito o poema.
Só não gostaria que o meu amor fosse paralelo ao de alguém, seguir sempre ao lado, vê-lo sem cruzar com o meu amor seria uma coisa muito dura de se viver.
Gostei do que disse sobre a sensação do primeiro beijo. Indescritível, inexplicável e única ao mesmo tempo.
Abraço.
Queria a bike...to precisando de uma....
quem nunca esperou na janela não é mesmo...
"poeminha" bonitinho! hehe!
O curioso é a forma interpretar o texto.
A jogada das "virgulas" muda sentido entendimento e faz outras palavras juntaram a uma.
Curioso, não???!
O amor e suas redundâncias gramaticais, rsrs.
abraço.
conheça meu blog depois, ok?
Aff! Quando leio seus poemos fico assim... sem ar! Meu amigo você é MARAVILHOSOOOOOOO!
Lindo poema!
Parabéns! Cheguei até aqui vindo do blog do Lucena, e vou voltar sempre!
;)
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