É como se fosse
Queda livre
Irrestrito acidente
Fraturas de mim
Pedaços
Estratos
Olhos seus
Que se misturam
A benzodiazepínicos
E dramins
É como se fosse
Apenas sempre despencar
Desmoronar
Todos os dias
Sem nunca poder dormir
E eternamente acordar
É como se fosse aconchego
E mesmo assim
Tudo teso
Esse grande desassossêgo
Sobre as minha pernas
Bailarinas paralíticas de patins
E como se fôssemos desconhecidos
Estranhos e ermos
Somos dois
Que não nos cruzamos
Impávidos e indefesos
Jurando-nos
Os donos de tudo
Que sentimos
Enfim...
Você jura aí
Eu juro aqui.
[Nós dois em retalhos]
Angelo A. P. Nascimento
4 comentários:
É o maior dos desalentos!
Gostei demais, parabéns.
Um beijo.
ola. tudo blz? estive por aqui dando uma olhada. legal. apareça por la. abraços.
E somos donos dessas juras doces!
B-jo no coração
Quero post novo!
=\
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