Olha, amor
Parece que já vai escurecer
E eu não sei
Mais nada que venha de você
Tudo parece tão simples
Desamar
E começar a esquecer
Sinto que a noite
Vem e invade
Triste é remexer
Contorcer-se de saudade
Já me despedi tantas vezes
Que meu coração anda cansado
Desse incompleto querer
Passará
E os poemas
Continuarão a sangrar
Até não mais restar
E serei só eu
Em paz com a solidão.
Angelo Augusto Paula do Nascimento
2 comentários:
Adorei o texto, como sempre, mas o braço do violão ao fundo da foto prendeu a minha visão, confesso.
Um beijo.
Caramba! E eu não sabia que o comentário vinha de uma fonte tão rica de sensibilidade, menino! Seu blog é uma verdadeira pérola entre os poucos! Nossa! Que maravilha! Vou botar vc nos meus favoritos, lá na minha selva viu?
abraço, S.
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