domingo, 17 de outubro de 2010

Insônia

Eu só penso em tudo aquilo que poderia
Como se tudo na vida fosse passível de ser condicionado

E nem tão perto
E nem tão longe
As presenças se perdem
E não sinto mais nada.

Desejo o sono dos vencidos,
Que todo esse medo suma
Tal como flautas e palhaços
Cujas alegria e sinfonia se esvaem quando as cortinas fecham
Após seu falso espetáculo.

Preciso de silêncios
Silêncios precisos.

Cuida de mim
Para que durma todo esse impreciso eu.

Angelo A. P. Nascimento

5 comentários:

s a u l o t a v e i r a disse...

Que então durma bem!
Os silêncios não são de fora, temos que administrá-los.

Abraços, ótima semana.

Boa noite.

Eu, Thiago Assis disse...

nesse exato momento a insônia tá aqui me visitando ¬¬

e desse mesmo jeito: "só penso"

Rob Novak disse...

"Preciso de silêncios
Silêncios precisos."

Que o silência seja a fala da massa.

Muito bom!

Abraço!

Pâmela Grassi disse...

Angelo

Falando de silêncio, lembrei de alguns versos comungados com ele. Deixo eles aqui

Parto

o cio da pa(lavra)
lavra no silên(cio)

grá(vida),
nascem os versos

Beijos.

Tamara Queiroz disse...

O silêncio é o melhor canto aos meus ouvidos. Mmm...!

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