domingo, 8 de janeiro de 2012

Travessia



Eu atravessei tantos lugares
Busquei as histórias certas
Eu subi uma montanha
Para te alcançar
Mas de onde estou eu vejo
Sua vida
Essa ironia que intranquila desliza
Distante passar

Sei que preciso dizer
É muito difícil deixar o amor ficar
Aos poucos congelamos os dois
E percebo
Que derreto os restos de sentimentos
A cada vez que o sol se levanta

Já não posso continuar
Sentado aqui em cima
Com pássaros que me rodeiam
Que cantam novidades suas
Ao meu coração
Tonto de pulsar

E serei sempre qualquer música triste
A estranheza que lhe visita
A mão que não lhe alcança
Serei o que for
Serei o seu desamor

Angelo Augusto Paula do Nascimento

3 comentários:

DBorges disse...

Se o desamor surge após o amor, está no lucro.. Existiu amor, isso já é o máximo.

Poeta da Colina disse...

Até que ponto vale tornar-se algum "teu"

Vanessa Souza disse...

Que seja, alguma coisa...

Related Posts with Thumbnails