Eu atravessei tantos lugares
Busquei as histórias certas
Eu subi uma montanha
Para te alcançar
Mas de onde estou eu vejo
Sua vida
Essa ironia que intranquila desliza
Distante passar
Sei que preciso dizer
É muito difícil deixar o amor ficar
Aos poucos congelamos os dois
E percebo
Que derreto os restos de sentimentos
A cada vez que o sol se levanta
Já não posso continuar
Sentado aqui em cima
Com pássaros que me rodeiam
Que cantam novidades suas
Ao meu coração
Tonto de pulsar
E serei sempre qualquer música triste
A estranheza que lhe visita
A mão que não lhe alcança
Serei o que for
Serei o seu desamor
Angelo Augusto Paula do Nascimento
3 comentários:
Se o desamor surge após o amor, está no lucro.. Existiu amor, isso já é o máximo.
Até que ponto vale tornar-se algum "teu"
Que seja, alguma coisa...
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