E apenas busco por algo
Que fagulhe na escuridão.
Espero o sono em vão
E conto carneiros e cavalos
E trinco músicas infantis que ninem
Lembro de calores antigos
Faço orações que sempre terminam
Com pedidos pagãos.
Mas nada remove essa sombra em mim
Nem mesmo a madrugada que se expira
Nem mesmo as luzes todas acesas da casa.
Nada no breu se move,
Exceto o seu cheiro que passeia solto.
Insisto e apenas deito,
Acalentando um amor que não adormece.
Angelo A. P. Nascimento
Um comentário:
Ah, este amor... que não adormece, não nos deixa esquecer, tira nossa paz... A ansiedade só termina quando matamos nossa vontade de estar ou falar com a pessoa!
Complicado isso!
Espero que fique bem...
Beijos
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