domingo, 22 de agosto de 2010

Daqui, do alto

Praia de Pipa, 30 de julho de 2010
Apregoe as suas palavras soltas
Enquanto me esgoto pelas mãos
Em cores e dígitos
Em teclas
Em telas.

Abrem-se janelas
Que emolduram meu rosto
Que observa toda a terra.

Em meus olhos, o reflexo
Do dia que cai e levanta
As pessoas que lá embaixo passam
E que, sem saber,
Do meu sangue se banham.

Angelo A. P. Nascimento

5 comentários:

RENATA CORDEIRO disse...

Parabéns! Pela poesia toda! E não só por isso, mas sobretudo pela transparência.
Não diga *Amém" a mim. Não sou santa. Realmente, o que vc leu é uma salmodia, porque foge um por dia, sempre que eu falo o que eu quero, porque eu sou sincera, como vc.
Beijos, amigo!
Até mais++++
Renata!

Ricardo Cambraia disse...

bravo! muito bacana , com um final que fechou com chave de ouro. acompanho isso tudo aqui sempre. uma pintura , seu sinestésico!abraços
Obs.: Tem falado muito nas tuas mãos , ultimamente... vício de profissão? tuas mãos...

Zélia Guardiano disse...

Querido Angelo
Muito agradecida pela visita, voltei aqui e encantei-me com este belíssimo "Daqui, do alto".
Virei sempre!
Sigo-te...
Grande abraço!

Wilian Bincoleto Wenzel disse...

Do alto é diferente. Até mesmo o modo de sentir.

Vim retribuir a visita, Angelo. E dizer que é raro encontrar blogs que compartilhem palavras assim. Parabéns!

Wilian Bincoleto Wenzel disse...

Do alto é diferente. Até mesmo o modo de sentir.

Vim retribuir a visita, Angelo. E dizer que é raro encontrar blogs que compartilhem palavras assim. Parabéns!

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