quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mormaço de beijo branco

Terá sempre
Essa morbidez fluida
Teu olhar laranja das coisas
Que emociona e transfigura a criação complexa

Será sempre
Um misto de constâncias e surpresas
A forma que chega e te deitas
Na cotidiana hora de dormir

Quiçá
Sempre
Sempre
Esse mormaço de beijo branco
Em meu corpo castanho.

Angelo A. P. Nascimento

2 comentários:

Humberto Lucena disse...

Grande Ângelo,
Permita-me o espaço para externar declarar minha admiração para com sua pessoa.
Você consegue escrever o impossível de e falar. Parabéns!

Hugo de Oliveira disse...

Brilhante!

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