Eu passarei decênios
No abandono do seu amor
Como triste homem
Sem lume no peito
Serei eu
Deitado na varanda
Na esperança
De chover seu cheiro
E poder me espraiar pela grama
E os anos
Meu aniversários
Sem teus braços
Me levarão
Até mancarem
Meus pés e sentimentos
Até o amor fenecer
Em seu leito
Sem, no entanto
Apagar da minha lembrança
Seu rosto encantado.
[Hei de amar-te sem ecos...]
Angelo A. P. Nascimento
4 comentários:
Mas nunca é tarde para acordarmo-nos e permitir-nos um pouco a esta loucura ... ou não?
O amor é o que permanece depois de nós.
Muito bom!
Querido Braccini, realmente nunca é tarde, mas não é apenas de sol que se compõe o dia!
Um enorme abraço!
Caro Poeta da Colina, realmente é o que permanece depois de nós, até porque, um momento de amor justifica uma vida inteira.
Abraços!
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