Com um sonho na mão direita e duas pedras na outra mão que pesa
Anda solto
E complicado.
Parece revoltado o menino
Pois não corre atrás da bola
Pisa na grama e amassa os canteiros
Que outrora foram aguados.
É o menino que vira a noite
Que pensa e desaba nos braços estranhos
Que vira e desliga a mente
E se agita acidamente frente à vida.
Senta aqui, menino,
Deixa eu te mostrar o que você precisa acertar sentir
Respira calmo
Não se debata
A vida gira e revira
Por dentro e por fora
Por isso esse enjôo chato.
Vê aquela luz lá na frente?
Ela pede que você fale
Das dores que maltratam o seu peito estafado
Não destrua nada
Fique silente
Respeite as encruzilhadas
Toda noite acaba por amanhecer.
[Veja a paz e me diga que cor ela tem]
Angelo A. P. Nascimento
3 comentários:
\o/ muitooo bom!
Pode parecer clichê, mas a paz é branca!
Conheço uma menina que anda um tantinho rebelde, também, nesses últimos tempos.
Beijo, Angelo.
ℓυηα
Boa poesia...fiquei procurando: "Vê aquela luz lá na frente?" E vejo algumas por aí...
Eu disse que viria...e vim!
Abraço,
Nilson
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