"Quem disse que o amor é torácico? Ele tem que ser visceral, como o pâncreas. E não quero nenhum amor menos do que isso." (Angelo Augusto Paula do Nascimento)
domingo, 21 de agosto de 2011
Uma parte
A escuridão engole os pedaços
De alguma luz
Escondida embaixo
De seu abandono soturno
Carrego, então
Olhares tão pesados
Que acorrentam
Todo o inútil amor
E você
Não lutará por mim
Nem hoje
Nem amanhã
Nem outro dia
Pois é mais fácil
Dar as costas
Ao que ironicamente
É inegável
Olho o breu inestrelado
Seus beijos bastardos
Seus amores intranquilos
Minha insônia esquálida
E continuo
Sem aceitar
Que você não me tome
Nos braços
E que numa atitude impensada
Reacenda o candelabro
Dos meus olhos apagados.
Angelo A. P. Nascimento
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5 comentários:
Angelo! vc consegue um código de palavras para traduzir suas emoções e seus sentimentos q me seduzem ... #fato
Até na nulidade do pedido tu faz poesia.
Adorei, Angelo!
Um beijo.
Queridos Paulo e Luna, suas palavras carinhosas sempre me dão a sensação de não sentir sozinho. Obrigado pelo carinho de sempre.
Bjs
Já disse que curto demais teus textos?!....
Bem, eu curto demais teus textos!
kkkkkk
muito legal querido, beijos [ahh até postei em meu Facebook ;)]
Sua poesia é um sentimento traduzido em palavras, é algo incubido, forte, expressivo demais pra não se considerar amor... É isso que senti ao ler as suas poesias, amor e dedicação aos seus sentimentos
abraços
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