Que doía como se fosse físico
Que soava absurdo lírico
Esse você dentro de mim.
Eu te amei
Como se fôssemos dois meninos
Que sentados à beira do caminho
Nunca fosse possível crescer.
Eu te amei
E era tão alto que me punhas
Que lá de cima via tudo
E temia por descer e te perder.
Mas eu caí
E ao seu lado pude ver
Sua condição humana e vil
E não pude mais ficar e sofrer.
“-E se eu perder meu coração?
-Eu te dou o meu”
Você não me deu...
Angelo A. P. Nascimento
12 comentários:
Forte, intenso!
E creia. O "tempinho russo" vai passar!
Beejoo!
A dor, quando poetizada, adquire beleza. Até mesmo a dor do amor não correspondido ou idealizado ao extremo. E quando se caí, não resta muito a dizer, senão adeus. Gostei muito e desculpe se "devaneei".
Magnífico, Angelo!
Ah, a nossa condição humana, que nunca dá salto: não pode dar...
Encantou-me o seu poema, querido!
Imenso abraço da
Zélia
Intenso e doído ... a vida com seus paradoxos ...
mas profundamente lírico ...
bjux
;-)
Um amor puro e humano... simples assim!
adorei!
Bonito amor...lindo.
abraços
Amor dói mesmo no corpo.
http://vemcaluisa.blogspot.com/
Triste.
Porém, é a condição que temos. Difícil é aceitar bem a condição do outro não querer...
...
Como se fôssemos dois meninos
Que sentados à beira do caminho
Nunca fosse possível crescer.
Eu me pego muito nesse estado.
mas é físico, sim... o corpo ama junto.
dói tudo. rsrs
bjs meus
- seja sempre bem vido ao benditas.
lindo, intenso e triste.
por que será que os poetas sofrem tanto a dor do amor?
Poeminha bobo di bão para ser relido!
cara, eu senti esse poema
muito lindo, muito bonito mesmo
acho que o melhor dos que li aqui.
é triste, eu sei,
mas é muito real, muito sincero
e isso me agrada.
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