Teus olhos,
Setembros encapados
De lua, cristal e alguma sujeira
E minhas voltas ao redor das fogueiras.
Teus olhos,
Tempestades castanhas,
Calmaria estranha,
Calamidade íntima.
Teus olhos,
São eles que pulam
Que vendam minhas vistasEnquanto a serenata que faço
Pendura-se em suas orelhas.
[Chega aqui, traz o pedaço de mim que esqueci dentro de seu coração]
Angelo A. P. Nascimento
3 comentários:
"Teus olhos
(...)
Que vendam minhas vistas..."
Fantástico. Belo escrever.
Lindo anjinho! Sabia desse teu dom não.
"Teus olhos...
Que vendam minhas vistas
Enquanto a serenata que faço
Pendura-se em suas orelhas."
Muito bom! Imagens bem elaboradas que mexem com os sentidos.
Abraço!
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