Dessas que não dá para segurar.
Possui tantas arranhões,
Tantas lacerações
Provenientes apenas de escutar seu nome.
Meu corpo se ergue doído e transparente
Cheio de vazios que não se esgotam
E que sugam tudo ao redor.
Meu corpo
Perdeu a boca
E escondeu as palavras
E apenas flutua,
Deriva.
Quero riscar as agonias do meu corpo,
Tragam minhas canetas...
Angelo A. P. Nascimento
Um comentário:
seria bom uma poesia que fosse real, e existissem canetas que pudessem riscar nossa agonia.
Postar um comentário