Não, não é o bastante passar pela vida sem o medo da saudade. É preciso sentir a delicada agonia da substituição da presença pelas lembranças. Há de se crescer muito com ela, aprendendo a perceber a profundidade dos olhares que tornam-se vagos.
Eu vi momentos serem construídos da maneira mais calma e arrastada e, desrespeitando todas as regras e quereres, irem-se tão rápido, como se desconsiderassem a velocidade da existência.
Eu vi momentos serem construídos da maneira mais calma e arrastada e, desrespeitando todas as regras e quereres, irem-se tão rápido, como se desconsiderassem a velocidade da existência.
Saudade, essa emoção desalinhada...
Angelo A. P. Nascimento
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