Bate na porta:
Um som seco,
Um estalido.
Quem viria visitar a mim,
Um menino tão sozinho?
Entra, pois não me levanto,
Estou aqui a ver o fogo crepitando,
Venha a minha frente
Que para trás não olho,
Mas antes fecha a porta,
Sem ranger, por bondade.
Aproveita e fecha os ferrolhos.
Ah! É você, saudade?!
Senta aqui,
Bebe um trago
Quer fogo?
Deixa eu acender o cigarro.
Sobre o que vamos falar?
Não, sobre isso!
Não insista!
Droga!
Disso eu não queria lembrar...
Angelo A. P. Nascimento
(2 de maio de 2000)
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