(Aniversário de Canca, no Seven - março de 2009)
Tem dias que não atualizo, mas a falta de tempo tem sido um dos grandes obstáculos para estar mais aqui, me "tratando". Estudos e trabalhos estão me consumindo bastante.
Algumas pessoas vieram me falar do blog e disseram o quanto estava legal, que se identificavam com alguns textos, que não tinham ainda se jogado do vigésimo andar, entretanto tinham medo de escrever e se expor. Apenas sorri...
Sorri, pois estamos num imenso reality show, observados e julgados instante a instante por pessoas conhecidas queridas e não queridas; pelos que nem sabemos que existem, mas nos vêem passar tão aflitos, escravos dos relógios; pelos entrevistadores de emprego; pela namorada e pelas casadas; pelo silêncio e pelas falas e até pelos animais que escolhem que simpatia ter por nós.
Será que aqui me exponho mais que no meu dia-a-dia?
Não escrevo para me expor, mas para externar as minhas feridas. Digamos que são rugas de minha história. O que escrevo aqui não me envergonha, apenas demarca qual era a envergadura de meu sorriso naquele momento.
E até os sorrisos têm dias largos e têm dias curtos.
Eu tenho os meus medos e por isso escrevo.
Escrevo para poder sair do escuro.
Boa semana a todos.
Angelo A. P. Nascimento
2 comentários:
olá!
gostei da sua sinceridade e do propósito que mostra o texto: mostrar a envergadura do seu sorriso. concordo plenamente com vc. talvez isso nao tire o fardo de nossas costas, mas pra que não tirar o que é bonito do retrato de nossa alma? somente são as aparências que importam? cumprir horários, fazer média, aguentar desaforos, comer feijão e todo dia ter de sorrir, como diz aquela música do chico? meu deus que diabo de vida é essa? extrair do peito a emoção é muito digno... parabéns pelo texto e pelo sopapo dado naqueles que se escondem não somente dos outros, mas também de si.
saudações
envergadura de um sorriso. lindo!
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